quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E-Learning: Ensino do próximo milênio


Imagine que você seja o responsável pelo setor de treinamento em uma grande empresa e, numa bela e ensolarada tarde de sexta-feira, o seu chefe lhe apareça a porta, com um singelo pedido: “Estamos lançando um novo produto no mercado e temos que treinar todos os nossos vendedores sobre as características, performance, atributos e utilização desse novo produto no prazo de dez dias”. Para tornar a coisa mais divertida, sua empresa tem alguns milhares de vendedores dispersos por todo o território nacional, desde Manaus até Porto Alegre, sendo que a sede da empresa é logo ali na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro; o seu orçamento para viagens e despesas com instrutores “está no osso” e, além disso; o pessoal de Finanças acha um absurdo interromper o fluxo de receita proveniente das vendas só para os vendedores assistirem cursos no Rio. 

Guardadas as proporções, este é um desafio relativamente comum para as empresas em um mercado globalizado, competitivo e em constante mutação: agregar conhecimento aos funcionários de forma extremamente rápida, eficiente e de baixo custo. É ai que entra o e-learning, o uso da Internet na propagação de conhecimento.

O que é e-learning?

Tecnicamente, o e-learning é o ensino realizado através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da empresa que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento especifico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o instrutor, na condução do processo de ensino. No e-learning, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de bate-papo, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. O treinamento com o e-learning pode ser montado pela própria empresa ou por qualquer dos fornecedores desse tipo de solução já existentes no mercado. 

Vantagens do e-learning.

Quais as vantagens! A primeira vantagem do e-learning, e que serviu como exemplo no inicio desse artigo, é o rompimento de barreiras geográficas e temporais. Com o e-learning, um curso sobre um novo produto, por exemplo, pode ser feito de qualquer local do planeta a qualquer momento, bastando para isso o acesso a Internet e uma senha. Enquanto, espera ser atendido pelo comprador, o seu vendedor pode puxar o lap-top e ler o texto sugerido no curso; em casa, enquanto seu companheiro(a) perde tempo assistindo Big Brother, o vendedor pode fazer os exercícios propostos pelo instrutor.  Em síntese, o e-learning possibilita ao aluno gerenciar o seu próprio tempo disponível, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo curso, e sem perder tempo com deslocamentos. 




O e-learning pode ser disponível em qualquer dispositivo móvel, tablets, smartphones, etc, tendo suporte para vídeo e audio, pode ser utilizando normalmente.

Outra vantagem do e-learning está relacionada a reprodução do conteúdo. Uma vez montado o curso para um aluno, a sua reprodução para dois, centenas, ou milhares de alunos pode ser feita a um custo marginal insignificante. Com um curso tradicional, o máximo que se consegue é montar turmas de alunos, até se completar todo o universo que se pretenda atingir numa escala crescente de custos, energia e tempo dispendido.  Evidentemente, isso sugere que, para poucos alunos, talvez um treinamento convencional seja a solução mais adequada que o e-learning. Por outro lado, pensando em termos de políticas públicas de ensino, onde o universo se mede não em milhares, mas em milhões de candidatos à instrução, é possível que o e-learning, venha a representar uma verdadeira revolução na geração de conhecimento.

É importante ressaltar, que o e-learning não veio para substituir o ensino tradicional, da mesma forma que a Internet, não substitui a TV que, por sua vez, não fez desaparecer o rádio. O e-learning é uma nova ferramenta potencializada pela Internet e perfeitamente ajustada às características de nosso tempo, marcado pela agilidade, velocidade e gigantescos volumes de informação a serem digeridos. No que se refere às empresas, o objetivo não deve ser simplesmente substituir a forma de ensino tradicional pelo e-learning, mas sim, utilizar essa ferramenta na medida adequada às suas necessidades. De tal forma que os objetivos da organização sejam plenamente atingidos.

Fonte: http://www.e-commerce.org.br/artigos/e-learning_ensino.php

Texto de Dailton Felipini
Edição de Bergh Nunes

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Tecnologia será o diferencial nos estádios de 2014
Integração de áudio, vídeo e dados pode ampliar uso das arenas, diz especialista

A Copa de 2014 deverá transformar os velhos estádios brasileiros em modernas arenas no padrão Fifa, confortáveis, cobertas e dotadas de áreas especiais para convidados e também para eventos culturais, de negócios, religiosos, além do futebol e de outros esportes. A previsão vale para os 12 estádios que receberão os jogos de 2014, mas também para dezenas de novos equipamentos esportivos em projeto e construção em várias cidades do país, como Recife, Aracaju  Florianópolis, Belém, Vitória, Campinas, São Paulo, Natal e Rio de Janeiro, entre várias outras localidades.

Mais do que construções imponentes, as novas arenas deverão ser espaços multimídia, dotadas dos mais avançados sistemas de som e imagem, além de dados e recursos de telefonia. Essa é a tendência mundial apontada por Alexandre Novakoski, diretor da Seal Telecom, empresa especializada em soluções de automação e interatividade para ambientes como estádios, aeroportos, metrôs, hotéis e teatros.


Ele acredita que, em termos de novidades, o que veremos não deve diferir tanto do que se viu no evento da África do Sul, que já trazia grandes avanços tecnológicos. O que já seria muito, considerando a infraestrutura atual dos estádios nacionais. A expectativa é por estádios confortáveis, seguros, equipados com sistemas que garantam som claro, boa iluminação, além de mais tecnologia, como o uso de ingressos marcados com "digital signage", a exemplo do que já existe lá fora. Novakoski avalia que "além de ser exigência da Fifa, uma nova infraestrutura para os estádios brasileiros é também - antes de mais nada - um anseio do próprio público", afirma.

3G será a tecnologia da Copa 2014

Apesar das expectativas em torno do 4G, as operadoras trabalham para reforçar a capilaridade da rede 3G - HSPA + - para suportar o tráfego de voz, dados, e especialmente, vídeo nos jogos do Brasil.

"Não tenho dúvida que a maior parte da demanda da Copa, que será excepcional, será demandada pelo 3G", sustentou Janilson da Silva Bezerra Junior, diretor de Inovação da TIM. Presidente da Telefónica/Vivo, Antonio Carlos Valente, não prevê problemas para a Copa das Confederações, mas pede agilidade do governo para 2014. Acompanhe na gravura abaixo a evolução dos sistemas de celulares para entender mais sobre essa tecnologia que já é uma tendência atual em nosso país.

O tema Copa do mundo e capacidade de atendimento ao público foi um dos que estiveram em pauta no IV Seminário de Telecomunicações, realizado na Fiesp, na capital paulista. Além de reforçarem o 3G, as operadoras também valorizaram o papel do Wi-Fi para atender, principalmente, o público que irá ao estádio. 

"O provimento de serviço para quem está trabalhando na Copa já está definida pela Fifa ( a Oi ganhou o contrato). O nosso desafio é atender quem está no estádio, quem quer roaming e mandar seu vídeo, seu MMS para seu país", disse Valente, da Telefónica/Vivo. 


Atender a demanda de 4G para a Copa das Confederações, em 2013, não será tarefa complicada. "São poucos estádios e a cobertura será centralizada, além disso, haverá poucos terminais disponíveis e o serviço será ainda de valor elevado. O nosso desafio é aumentar o 3G e contornar o problema das antenas para as metas de 2014", destacou ainda o executivo.


Na imagem abaixo temos algumas empresas que irão oferecer na tecnologia 3G e 4G (dependendo da região) para todos os espectadores da Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014.

Fonte:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=31915&sid=17
http://www.portal2014.org.br/noticias/6383/TECNOLOGIA+SERA+O+DIFERENCIAL+NOS+ESTADIOS+DE+2014.html